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OURO

Produção mundial da AngloGold cresce 17% e atinge 768 mil onças no trimestre

Produção mundial da AngloGold cresce 17% e atinge 768 mil onças no trimestre

O resultado impulsionou o fluxo de caixa operacional da empresa, que cresceu 94% no comparativo anual, evidenciando o impacto direto da valorização do metal e a eficiência na gestão de custos da companhia.

A AngloGold Ashanti registrou produção global de 768 mil onças no terceiro trimestre de 2025, aumento de 17% em relação às 657 mil onças do mesmo período do ano anterior. Já a AngloGold Ashanti Latam, divisão latino-americana da companhia com operações no Brasil e na Argentina, produziu 129 mil onças de ouro no terceiro trimestre de 2025, das quais 86 mil foram provenientes do Brasil. O preço médio do ouro alcançou US$ 3.490 por onça no terceiro trimestre de 2025, um avanço de 40% em relação aos US$ 2.486 por onça registrados no mesmo período de 2024. O resultado impulsionou o fluxo de caixa operacional da empresa, que cresceu 94% no comparativo anual, evidenciando o impacto direto da valorização do metal e a eficiência na gestão de custos da companhia.

“Os custos operacionais permaneceram estáveis em termos reais, o que significa que podemos aproveitar essas margens mais fortes e demonstrar disciplina de capital, repassando o benefício aos acionistas”, disse o CEO global da AngloGold Ashanti, Alberto Calderon. O Ebitda ajustado teve incremento de 109% em relação ao terceiro trimestre de 2024, alcançando US$ 1,556 bilhão no mesmo período de 2025, ante US$ 746 milhões. O resultado foi impulsionado pelo aumento dos volumes de produção, pela gestão eficaz de custos e por um preço médio mais alto recebido por onça de ouro, enquanto o lucro líquido cresceu 185% no terceiro trimestre de 2025, para US$ 672 milhões, em comparação com os US$ 236 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.

No Brasil, a AngloGold Ashanti produziu 86 mil onças entre julho e setembro de 2025. As Operações Cuiabá, localizadas em Sabará (MG) e Caeté (MG), responderam por 71 mil onças, um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O complexo abriga a maior mina subterrânea do Brasil e o ponto continental mais profundo do país, atingindo mais de 1.600 metros abaixo da superfície. Em sondagens recentes, a companhia identificou ocorrências de ouro a mais de 2.400 metros de profundidade. Além disso, foram produzidas 15 mil onças nas Operações Serra Grande, em Crixás (GO). Já nas Operações Cerro Vanguardia, localizadas na Província de Santa Cruz, na Argentina, a produção alcançou 43 mil onças.

No terceiro trimestre, a AngloGold Ashanti renovou a certificação do Guia do Ouro Responsável (LBMA Responsible Gold Guidance), concedida pela London Bullion Market Association (LBMA) e continua sendo a única mineradora do Brasil com esse reconhecimento. “A certificação assegura que o ouro produzido segue padrões internacionais de rastreabilidade, governança e respeito aos direitos humanos, reforçando o compromisso da empresa com a mineração responsável e sustentável”, explica o presidente da AngloGold Ashanti na América Latina, Luis Lima.

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